Quase não se fala mais sobre as virtudes. E acho sensato, principalmente nos momentos difíceis, lembrar sempre dessas "senhoras".
Adoro ler. Tem um livro que considero o mais importante que já li.
Chama-se "Pequeno Tratado Das Grandes Virtudes", escrito pelo filósofo francês André Comte Sponville.
“Ora, que livro é mais urgente, para cada um de nós, do que um tratado de moral? E o que é mais digno de interesse, na moral, do que as virtudes? O que é uma virtude? É uma força que age, ou que pode agir. Assim a virtude de uma planta e de um remédio, que é tratar, de uma faca, que é cortar, ou de um homem, que é querer e agir humanamente. Esses exemplos, que vêm dos gregos, dizem suficientemente o essencial: virtude é poder, mas poder específico.”
André Comte escreve sobre: a polidez, a fidelidade, a prudência, a temperança, a coragem, a justiça, a generosidade, a compaixão, a misericórdia, a gratidão, a humildade, a simplicidade, a tolerância, a pureza, a doçura, a boa-fé, o humor e o amor.
Como seria importante se todos tivessem acesso a esse livro. Ainda mais quando se vive tempos conturbados. Onde se faz necessário agir.
O agir constrói a história dos homens, mas esse construir só será positivo se o homem que agiu é virtuoso. Basta ver na história do mundo o que acontece quando o agir vem de homens desprovidos das virtudes.
Prudência, temperança e humildade no agir, tornam o corajoso justo. Tudo isso precisa necessariamente ter na base a boa-fé e o amor, porque o generoso não se afasta dos seus e nem quer pra si. Quer e agi pelo outro. Por todos. Pela humanidade.
Dia 28, que nenhum de nós esqueça dessas 'Senhoras'.
Um comentário:
Vai dar tudo certo, minha amiga positiva...Temos cabeças pensantes elvolvidas..abraço *potugues..
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