sábado, 17 de setembro de 2011

Boa vontade - Por Carlos Aguiar

Um pouco de boa vontade - Por Carlos Aguiar do Blog Força Azurra.



Todo mundo sabe que a fase do Avaí não é nada boa. Trocada por sovaco, deve o cheiro (tá, a frase não é essa, mas eu sou educado!). As bobagens cometidas durante estes dois anos foram tantas, que não sei como este clube ainda está de pé. Porém, se formos fazer um balanço, dez dentre dez clubes no país fazem igual ou pior. Entre, você aí, no site dos clubes da série A e se divirta. Ah, tá, Alexandre, isso é sinal de comodismo e bater de palmas para a diretoria?

Não, não é. E já defini muito bem nessa semana essa bobagem de impor rótulos. Se o cara não consegue enxergar a diferença, que volte para a escola para aprender a entender o que está escrito.O problema é que clubes como o Avaí não podem errar. Ou melhor, não podem atuar como neófitos, juvenis, estagiários que sequer sabem fazer um cafezinho pro chefe. Esse é o ponto. É aquela história do pobre, mas decente, ou limpinho. Enquanto que os erros de um time de grande massa, de tradição podem ser revertidos pelo patrimônio histórico, a situação do Avaí só pode ser revertida no campo. Montando times vencedores ou competitivos e ir disputando, ano a ano, sua passagem pela série A. Comemorar, de verdade, a permanência, mesmo que seja na bacia das almas. Ir acumulando pontos de participação. Só assim o Avaí poderá, um dia, comemorar um título nacional ou uma classificação para uma Libertadores. Não se engane, não será de outro jeito.E, para isso, para que se mantenha competindo, para que suas ambições se encontrem no campo do fazer pouco, mas fazer bem, é indispensável que a torcida esteja junto. 

É inadmissível que ainda se queira tirar do torcedor o custo de permanência na série A. 
E é imprescindível que, a qualquer mudança de atitude, no sentido de trazer o torcedor de volta, isso seja incentivado.Já chega de má vontade, de todos os lados.


Nota da blogueira: Oportuno não oportunista. Parabéns pelo post Aguiar. Fui obrigada a "roubar" e reproduzir nesse blog. 


3 comentários:

Alexandre Carlos Aguiar disse...

Isso é nosso, não é meu. Cada um, com o seu pedacinho, constrói alguma coisa.

Anônimo disse...

Belo texto, Aguiar. Parabens!
Assino embaixo!!!

Sergio Nativo disse...

Avaí meu caso de amor sem vergonha.