O filme "As Horas", retrata a vida de 3 mulheres em 3 decadas diferentes, mas a história dessas mulheres é entrelaçada por um livro de Virginia Wolf e um poeta visionário, um homem que é afetado pela vida de todas e que por isso perde a sua.
Hoje me lembrei desse filme quando busquei na história avaiana essas mesmas decadas do Avaí. Como se cada uma dessas decadas fosse uma das mulheres do filme: a precursora e inconformada Vírginia na decada de 20, antecipando a luta de todas as gerações seguintes; a mãe de família dos anos 50 nos dando a dimensão exata do quanto ainda poderiamos crescer, e a moderna mulher da década de 2000, essa retrata toda a liberdade conquistada pelo amor.
Mas e o visinário, o homem que ama as três décadas, o que tudo assiste, que de tudo participa e que entrega sua vida antes que a morte o derrote, quem é o visionário avaiano?
És tu torcedor, és o que sempre amou e assitiu sem desistir, és o participante, o que fez com sua vida esse Clube imortal, o que não conhece derrotas impostas e hoje, tens a liberdade para novas conquistas. As Horas daqui pra frente são todas tuas avaiano, porque as badaladas do passado são femininas e tu, o que amas a mulher, és o visionário. Mas não te esqueças de sempre nos olhar, basta virar o rosto para o lado, não estamos mais atrás, seguimos contigo lado a lado, fazendo As Horas nossas.
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