Se existe um sentimento que a gente não atualiza, é o da paixão por nosso time.
Nessa era digital e do futebol moderno, existe uma facilidade infinita de se atualizar tudo e todos.
Mas não os torcedores.
Nós somos os mesmo.
Sim, os mesmo de 1920, de 1940...2000, não importa a década.
Outros rostos, as mesmas almas.
Estão atualizado o futebol todos os dias e seus caminhos fora do campo de jogo nos escapa.
Não conhecemos essa geografia, não possuimos o mapa.
Temos apenas a paixão pelo jogo, o amor pelo Clube.
Atualizações que arrancaram das nossas mãos as bandeiras que tremulam nos jogos, e transformam nosso manto sagrado em um legado de marketing publicitário, que diminui nosso escudo a cada ano e acrescenta cores que nunca, nunca foram nossas;
“Matam” os jogadores de um só Clube e os nossos “meninos” da base;
Secam nossas gargantas proibindo a 'gelada';
E a cada dia, esvaziam mais e mais nossos estádios.
Nós somos torcedores apaixonados e miseravelmente românticos.
Sempre!
O futebol deixou de ser nosso, perdeu seu romantismo.
Mas mesmo assim, não deixa de arregimentar novos apaixonados.
Um milagre!
E como todo o milagre, inexplicável.
Todos os dias, nasce um(a) novo(a) Avaiano(a)
Todos com a mesma alma.
A nossa romântica guerreira Alma Avaiana.
Nós, os Avaianos!
Nós, tornamos possível a sobrevivência desse futebol atualizado.
Mas é preciso, urgentemente, que nos levem a sério.
A paixão do torcedor é infantil, o futebol não é mais.
Mas é possível ser moderno e maduro sem perder a doçura.
Não tentem "atualizar" o torcedor.
O torcedor sabe sim, onde pisa.
E quando está sendo "pisado".
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