Amanhã, num sábado que começa a dar adeus ao verão brasileiro, o nosso time joga na Ressacada.
Ando meio saudosista.
Basta tocar no nome da nossa casa que uma onda, de lembranças recentes, arrasta minhas memórias na direção do meu coração, encharcando minhas veias do azul mais lindo do mundo.
A nossa torcida.
Como estará a Ressacada nesse sábado? Eu me pergunto.
Lotada por lembranças ocupando espaços vazios?
Me divido em arregimentar nossos guerreiros dos flancos; me divido em chamar esses que somos nós; me divido no pensar.
Nunca no coração.
Esse clama por chamar todas as vozes que cantam o mesmo hino; todos os que vestem o mesmo manto; todos os que trazem no peito o escudo azul e branco e nas mãos a bandeira Avaiana.
Se não for assim, se não ocuparmos os flancos, alguém tocará as trombetas de Jericó na tentativa de derrubar todas as nossas muralhas.
Desprotegidos e divididos, estaremos expostos aos inimigo.
Bendito coração que nunca se divide.
Vamos ao jogo.
Todos os espaços da Ressacada são nossos.
Nela não pode haver espaços vazios sendo ocupados por lembranças.
Se permitirmos a divisão de nós mesmo, mesmo que seja somente em pensamento, o resultado será sempre de menor valor.
Se me divido, divido todos nós.
Somar, precisamos somar.
Posso parecer piegas, romântica ou ingenua, não importa, mas precisamos ouvir a voz do coração.
A voz do nosso coração Avaiano.
Por nós, pra nós, sempre nós.
AVAIANOS!
2 comentários:
Kátia,
Nem sei como sempre consegues uma inspiração para conclamar a nação azurra. A retórica muda mas a missão é a mesma, sempre.
O post anterior, do goleiro, é pra antologia, praquele livro, não tem?
Abraços,e até amanhã, na Ressacada.
Beto Melo
Beto, obrigada pelo carinho.
Beijos
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