Clássico!
Nele tudo é ampliado, sua dimensão ultrapassa a Via Láctea e seu sabor singular, nos remete aos gostos da infância. Paixão, pura paixão.
Adoro essa amplitude, essa realeza de 90 minutos que será escrita para sempre na história de dois Clubes.
Mas a expectativa é a grande loucura desse jogo. Mesmo sabendo que não se pode racionalizar, nos vemos a fazer prognósticos, a procurar nossas vantagens e as fragilidades do adversário.
As conversas são nervosas, calorosas e cheias de humor. Um misto de tragédia grega com comédia pastelão, impossível não se envolver, não gostar, não esperar por ele, não desejar ser o autor e escrever o final feliz. O nosso final, sempre azul.
Queremos a arte dos gramados desenhada com as nossas cores, queremos erguer nossa bandeira acima das cabeças dos derrotados; queremos que nosso hino seja cantado ao final do espetáculo e que a vitória seja nossa, vamos eternizá-la!
O empate é namoro sem beijo.
A derrota? Como nos esforçamos para esquecer, justificar. Impossível, o adversário não deixa. Mas que o árbitro roubou, roubou. Clássico!
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