quinta-feira, 13 de agosto de 2015

A força do sempre jovem Anderson



Estou muito triste, não é fácil ver um jovem perder a vida.
Jovem e Vida deveriam andar sempre juntos. Se fosse possível eu proibiria essa separação.
Mas quem sou eu? Quem somos nós para perceber, na dor, a verdade sobre o nosso tempo na terra. Como medir as ranhuras, as marcas, os sinais que cada um deixa durante seu tempo de vida nos demais que conviveram com quem se fez ausente?
Ausentar-se assim, tão de repente, escancara a todos nós.
Aponta na nossa direção, com sorriso jovem no rosto, as rugas que nós mesmo nos colocamos por preocupações e desavenças tão pequenas com os outros. 
Mostras com suas mãos sem as marcas do tempo e cruzadas entre flores, que devemos nos entender, nos respeitar e amar o próximo como a nós mesmos.
Um jovem sem vida entrega sua força as nossas vidas e  paradoxalmente, enquanto essa força nos desenha novas rugas, colore nossos dias com as cores de uma aquarela com seu rosto sempre juvenil.  Em nossas vidas está a força do sempre jovem Anderson.
- Nosso Avaí joga hoje! - ele pulsando em nossos corações, nos diz.

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