quinta-feira, 10 de maio de 2012

Cuidado, Avaianos!


Para garantir a segurança dos torcedores no clássico deste domingo, diretoria do Figueirense e representantes do 22º Batalhão da Polícia Militar discutiram, nesta quarta-feira (9), formas de inibir o acesso da torcida adversária em áreas reservadas ao torcedor alvinegro e definir medidas que serão tomadas para evitar qualquer tipo de acidente dentro e fora de campo. Isto, para evitar transtornos durante a grande final que acontece no estádio Orlando Scarpelli.
A Polícia Militar afirmou que serão retirados de dentro do estádio torcedores visitantes infiltrados na torcida alvinegra, já que existe um lugar específico para a torcida visitante, exatamente para manter a saudável competição.Nota oficial publicada no site do Figueirense.

Meus queridos, essa situação é muita delicada.
Delicada a nossa situação e a dos nossos adversários.
Situação contrária não gostaria de ver “invadido” na Ressacada setores da nossa torcida.

Delicada porque se houve compra de ingressos por Avaianos no setor D, com certeza há uma lei que os permita ficar ali, mas aqui entra a prevenção em nome da segurança pública e a polícia vai agir com rigor.
Espero que se iniba e proíba a ação de cambistas, que geralmente atuam a céu aberto durante os jogos nas barbas da polícia. Isso sim, fora da lei. E que proteja a torcida avaiana, que estará assistindo ao jogo no setor visitante, com a mesma prevenção, cuidado e afinco.

Delicada porque o foco precisa ser o jogo, ele precisa ser jogado.
Sei e nunca esqueci o que houve no Scarpelli em 1999
Vamos refrescar a memória:


- Em campo os donos do estádio não deixaram jogar bola. Cavalaria, bolas lançadas ao gramado pelos jogadores que estavam na banco, a prorrogação terminou faltando cinco minutos para o seu final, e o gol do  título anulado.


- Na arquibancada e olha, estávamos todos no setor dos visitantes:
fomos humilhados, agredidos, empurrados, gás de pimenta...literalmente expulsos do local com extrema violência..

Isso sim fora da lei, das regras do jogo e da falha total dos responsáveis pela segurança pública naquele jogo. Até hoje não sabemos o porque de tanta truculência contra os Avaianos. Em nome do que?
Foram truculentos, podem ser novamente. Agora em nome da 'prevenção'.
Delicada a situação, porque extremamente perigosa.
Cuidado!

5 comentários:

ricardo disse...

Depois de 99, todo cuidado será pouco com a segurança. Fora a arbitragem! Vão querer a todo custo garfar o Avaí, mas dessa vez não conseguirão!

Anônimo disse...

Vários clássicos na Ressacada, eles compraram ingressos nos nossos setores, inclusive nesse último jogo.
Uma coisa que fiquei sabendo (fonte ligada a torcida alvirosada) é que uma organizada deles ta confeccionando bombas caseiras.
Portanto, aqueles que, como eu, irão invadir aquela pocilga, tomem cuidado!

Nesi Brina Furlani disse...

Por favor Polícia Militar. Não joguem gás lacrimogênio. Em 1999 eu minha filha e amiga fomos bombardeadas com este produto. Agora 13 anos depois, também estou mais velha, portanto mais vunerável ao veneno deste gás. Não deixarei de ir ao jogo, mas por favor PM, nos proteja durante o espetáculo.

Alexandre Carlos Aguiar disse...

Quando disseram que iam FAZER DE TUDO PARA GANHAR, não estavam brincando. Sugiro aos avaianos que vão ao estádio deles preprararem BOs numa delegacia mais próxima, como medidade de prevenção. Juntem todas estas informações, as manifestações de jogadores deles, de torcedores e até da imprensa. Levem ao delegado e peçam uma medida de precaução. Ele é obrigado a fazer e se houver algo com alguém, é só abrir processo.

Roberto disse...

Boas sugestões do Alexandre.
Outra é fazer uma comitiva de torcedores ilustres ou mesmo do CD para visitar o cel. Araújo Gomes, sempre muito sensível aos apelos das pessoas de bem. E uma outra muito simples: filmem tudo, com seus celulares e câmeras. Em 1999 não tínhamos estas "armas".
E todos à carreata no sábado 14:00. Estarei lá, com direito à 15 bandeiras em homenagem aos nossos 15 títulos e À 15 torcidas organizadas que já tivemos.

Abraços,

Beto Melo.