quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

"O fora do campo influencia muito."

Foto: Jamira Furlani/Avaí Oficial

- O fora do campo influencia muito. Todo mundo estava focado no objetivo e dentro de campo não faltou empenho, raça, dedicação. Mas a bola bate na trave por causa disso. Teve jogador que pediu 50 reais emprestado para o colega para comprar fralda para o filho. Fica a pergunta. A gente merecia, mas será que o Avaí merecia? Quando a gente entra em campo esquece os problemas, as dificuldades, a dificuldade, mas fora dali só nós sabemos o que passamos. Não podemos sair com a família para jantar e sermos chamados de mercenários. Mas só os atletas sabem o que a gente passa. Que fique claro, da nossa parte não faltou raça, dedicação, mas não conseguimos - lamentou Anderson Lopes.

Na mesma entrevista, ao Globoesportes.com, o jogador afirmou:
- Eu, particularmente, aprendi a amar o Avaí. Sou um torcedor do clube, eu subi da base e sofri com o clube. Se for para ficar, eu ficarei como sempre fiz, vou me dedicar como sempre, dar o meu melhor. Mas se for para ir embora, eu de longe vou estar torcendo pelo Avaí para conquistar o acesso. Mas estou realizado, foi um ano bom para mim, fui o vice-artilheiro do time e deixo isso em aberto. Mas eu acho que pelo fato de eu ter tido um ano bom, eu não devo ficar. A gente sabe que no Brasil, não só no Avaí, os times passam por dificuldade financeira. O jogador pensa em jogar fora do país, é um objetivo meu em jogar lá fora, nos Emirados Árabes, quem sabe em uma liga grande da Itália. Recebi coisas de fora e vou deixar nas mãos de quem pode ajudar.

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