O que acontece com e nos Clubes da linda capital catarinense pode ser conceituado, tanto pra um quanto pra outro, com qualquer palavra: todas são sinônimos e um espelho de reflexo bicolor mutável - um ano em azul em outro preto.
Se estão na série B se encalacram em dívidas.
Se estão na série A são espoliados em sua 'matéria prima': os jogadores.
Vendem vendem vendem e continuam devendo.
Devem jogando a B e se deixam vender jogando a A.
Nós, os refletidos, estamos presos ao espelho por uma feitiçaria que atinge os apaixonados e os que nos colocam lá, os seres de olhos grandes, orelhas enormes, estômagos inchados e bolsos cheios, enxergam tudo ouvem tudo, menos a nós.
Eles são o real nu e cru e nós somos o virtual vestido.
Cada qual a sua camisa.
Cada um pagando para permanecer enfeitiçado pela paixão.
Eles são o real nu e cru e nós somos o virtual vestido.
Cada qual a sua camisa.
Cada um pagando para permanecer enfeitiçado pela paixão.
Eis o paradoxo que permeia os seres virtuais: o pagamento é real.
Eis o paradoxo dos seres reais: o real dele$ para o Clube é virtual.
Quem morde a maça?
Espelho espelho meu...
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