Desde o jogo contra o Bragantino é com se o Avaí tivesse sido virado do avesso.
Como se num passe de mágica tudo depois desse jogo é o todo de tudo.
Revirados e retorcidos ampliamos usando um super telescópio para analisar o que veio depois do 'show' contra o Bragantino.
Como se ali um Kafka qualquer metamorfoseasse o nosso Clube num desconhecido.
Oras, o Avaí que enxergamos depois desse dia não é esse avesso que querem impor aos nossos olhos enfiados em telescópicos kafkianos.
Depois desse jogo ficou fácil desconstruir ídolos; alegar que sumiu a raça; endeusar o ontem, descredenciar o hoje criando-se a inquisição pós era bragantiana.
Igual ao prazo de validade que constam nos rótulos de produtos no super mercado, o que aconteceu realmente naquele dia, é que esse prazo venceu.
Sim venceu e nos derrotou.
Tudo foi 'fabricado' antes e com data de validade.
Mas com uma diferença dos produtos que adquirimos no super mercado:
- O prazo de validade era conhecido por poucos, muito poucos Avaianos.
Não havia um carimbo com a data. Somente a data da fabricação nos era conhecida: 01 de setembro 1923.
Nós não tivemos conhecimento do que acontecia dentro da 'caixinha', os perigos que ali dentro se reproduziam. Mofando, azedando, apodrecendo e nós consumindo e acreditando em nosso favorito 'produto', em nossa escolha apaixonada.
Não adianta procurar as avessas.
Nem buscar saber o que houve depois do jogo contra o Braga.
- Não houve nada! Apenas a data de validade venceu e não fomos avisados.
Ou a 'fábrica' volta a colocar o 'produto' correto no 'mercado' ou vamos, apaixonadamente, continuar consumindo um com data vencida.
Um falso 'produto'.
Por que venceu nesse dia?
Deve saber responder essa pergunta quem, por que e como resolveram colocar data de validade num 'produto' que nasceu imperecivelmente infinito, pra toda vida.
A paixão está é e sempre será:
Avaí Futebol Clube!
( Ele não se resume em datas, não se traveste não se veste as avessas. Ele É!)
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