Sei que temos motivos para preocupações.
Este ano ainda não vimos um jogo bem jogado do nosso Avaí.
Pra ser mais justa vimos um Avaí guerreiro, voluntarioso e raçudo no jogo contra o São Paulo na ressacada.
Nos outros jogos nos deparamos com um time apático, desanimado e muitas vezes mal escalado.
Nem tudo pode ser justificado por erros do Silas, nem por desmanche e pré-contratos, tanto do treinador enquanto trabalhava por nós, como de jogadores.
Mas contribui nos resultados negativos.
E os jogadores que acreditamos que vestiam a nossa camisa esse ano, o que aconteceu com eles?
Dois exemplos só:
William o guerreiro. Pra ele não havia bola perdida.
O sempre solitário atacante se tornava eficiente de tão voluntarioso. Depois do jogo contra o São Paulo está sonolento, desanimado, gordo. Parece que acabou a gasolina.
Ele com certeza sabe onde tem petróleo. Reabastecer.
Julinho, a surpresa positiva no meio de tantas decepções nesse ano, espelha hoje o retrato do mundo “empresarial” faminto. Descompromissado.
Outros jogadores já cansei de dizer que não podem ser titulares na série A, alguns nem pra reserva servem.
Estamos remontando um elenco.
E isso está se fazendo necessário durante a competição porque a L.A Sports parceira compromissada desde 2008, afastou-se educadamente do Clube.
Essa separação, mesmo que o casal não tenham tirado as alianças, nos causou perdas irreparáveis no elenco.
Contribuiu muito para os resultados que hoje colhemos.
O Clube se reaproximou de seu parceiro e a compromissada L.A está indo buscar reforços para que possamos disputar de igual pra igual o nivelado brasileirão.
Resta-nos torcer para que os novos contratados possam render positivamente, que os bons jogadores voltem a ter vontade, ao menos vontade de jogar e que o nosso técnico consiga trabalhar com competência esse novo time.
Nem tudo está perdido. Estava.
Gallo precisa dar certo. É necessário.
A L.A precisa acertar nas escolhas. É imprescindível.
Essa é a nossa esperança.
Algumas das 7 trombetas do apocalipse já estão sendo ouvidas.
Que Nossa Senhora da Ressacada tenha acesso à caixa de Pandora e coloque nela dois nomes:
Gallo e Luiz Alberto.
A esperança pertence ao humano.
O trabalho também. Desde que fomos expulsos do paraíso.