Um amigo psicólogo conversou comigo alguns anos atrás sobre esse tipo de separação.
A separação dos que ainda se amam, mas que por motivos diversos não conseguem mais viver juntos.
Ele enumerou alguns. Num blog esportivo, não me cabe elencar.
Mas consigo ver o quanto e quando isso acontece no futebol.
Hoje em dia tão raro. Raríssimo.
Avaí & Marquinhos Santos:
Que ele nos ama eu sei.
Que nós o amamos tenho certeza.
Que não podemos mais viver juntos todos sabem.
Alguns esperneiam, outros choram, muito entendem, estranhos comemoram.
Todos desabafam.
Ninguém, ninguém mesmo, até o distante desconhecido, deixa de sentir.
Não há apatia.
Não há apatia.
Os próximos, amigos do casal, comentam:
- Mas se amavam tanto. Achei que era pra sempre.
Os de longe, aqueles que invejavam o casal, profetizam:
- Amor eterno? Eu sabia, era tudo mentira!
A separação dos amantes.
Não busque desavença aqui.
Nem choro estérico.
É somente um movimento brutal.
Um mudo terremoto.
Um duplo paradoxo.
Uma dor de amputados.
Uma separação dos amantes.
7 comentários:
Nossa! Essa você arrasou, eu entendi, hehehehe... Bjux e saudades de ti. Vou te fazer uma visita. Beiju KK.
7, obrigada pelo elogio. Vindo de ti, vale em dobro. Beijos e te espero para aquele papo inteligente.
Torcedor Eterno 196
Kk,
Muito legal o que você escreveu,
Parabéns!
TC 196
T.E 196, foi a maneira que encontrei para me conformar com a perda desse craque avaiano. Obrigada pelo elogio.
Parabéns pelo texto. Muito apropriado mesmo! ABS
Galdinho, obrigada. Incentivo sempre é bom pra quem escreve.
Kk tu estás demais! Belo texto! Bjs!
Postar um comentário