Um conselho aos Conselheiros

O grande desafio para esse Avaianos,  que estarão decidindo sobre os valores de 2011, é encontrar números que possam ser absorvidos por sua torcida e que também permitam ao Clube, gerar uma receita viável para que possa ser administrado sem percalços e sem acumular dívidas.

No início de 2010 deixei o Conselho justamente por discordar dos valores aprovados por meus pares.  Minha atitude tinha dois objetivos:

Primeiro, ser coerente com o meu saber. Eu sabia que a torcida avaiana não terias condições de arcar com os valores ali estabelecidos e aprovados. Defendi como louca minha posição. Fui voto vencido.

Segundo, foi um alerta ao Clube. Uma maneira que achei para dizer que o Conselho não precisa se “sujeitar” a tudo que a direção avaiana lhe coloca como pauta. Mesmo porque o nome já diz, é tão somente pauta. Cabe aos  conselheiros analisar, ponderar e discutir. Buscando sempre decidir  o melhor para o Clube e seus sócios. Sem esquecer que um Clube de futebol tem mais que isso, tem apaixonados que se valem de ingressos para assistir aos jogos. Ter consciência da capacidade financeira desses torcedores e dos gastos advindos dessa locomoção até a ressacada,  é obrigação dos dirigentes e conselheiros do Clube.

Sei que foi muita pretensão da minha parte,  achar que minha saída iria provocar qualquer reação dos que haviam acabado de engolir os valores absurdos ali expostos.

Agora, esse Conselho se reúne na quinta feira e tem um grande desafio.

Cabe a todos não esquecer as duas ressacadas  de 2010. 

A ressacada dos valores por eles aprovados. Vazia e silenciosa. 

E a ressacada de todos os avaianos, lotada e vibrante. 

Foi essa segunda ressacada que nos manteve na elite em 2011.