Grave é não ser Avaiano

Foto: Jamira Furlani/Avaí Oficial

Queridos (as), ainda em êxtase pelo banquete de emoções que o nosso Avaí (só ele é capaz) nos serviu na tarde de sábado, quero escrever para nós torcedores.

Não consigo me desconectar de cada um de vocês: Os do estádio, os da telinha, os do rádio, os que moram fora de Florianópolis, os agregados enfim, os todos e tantos que compõem esse conjunto de  'Nós-Avaianos'.

Os nascidos sem medidas. 

Sim, é genético! 

Só nos temos em nosso DNA uma célula 'imedível' que acompanha o corpo que se encarna carimbado pela cor azul esculpindo  'O Ser-Avaiano'.

Em qual dimensão se vive mais e tão completamente só de emoções como os 90 minutos de sábado? Abandonados, graças a Deus, pela razão grosseira que a tudo explica cientificamente, nos entregamos nos braços da fé da crença e da esperança e com elas e por elas, nos jogamos de um abismo para os confins do Imponderável. 

Abduzidos pela paixão, deixamos a Terra.

Vivenciamos uma vertigem que nos levou além da tontura, mas não cambaleamos e nem nos causou desmaio. Nossa vertigem fez caminho contrário. 

De baixo pra cima sem medidas e dimensões, sem gravidade.

- Grave é não ser Avaiano!

(disso nós estamos livres, graças ao nosso DNAzul)