Foto original: Jamira Furlani/Avaí Oficial |
A condição de craque do time implica necessariamente para o
jogador, ir do céu ao inferno num movimento mais veloz que a velocidade da luz.
Esse ‘movimento’ por ser meta-humano é suportado apenas por
semideuses ou pelo próprio Criador.
Nós, meros mortais, desintegraríamos se não fugíssemos.
Suportar essa oscilação essa pressão lhes garante o 'Olimpo' ao fim de sua estadia nesse planeta.
As limitações, medos e dores humanas enraizadas num corpo que possui a certeza absoluta de sua imortalidade.
Mas, se a 'espada' lhes atingir o sangue escorre.
Marquinhos é um semideus que mora na Ressacada.
Outros já habitaram nossa casa, vestiram nosso manto e lutaram por nós.
Hoje é Ele!
Imagine por apenas um segundo se a bola entregue ao jogador
da Chapecoense que deu origem ao gol da nossa derrota, tivesse saído dos pés do Marquinhos?
Não seria visto como um ‘erro’ e julgado como tal.
Seria imperdoável, ignóbil, exibicionismo, babaquice, burrice, inesquecível.
Esse
erro, do humano Cléber, foi tratado por todos como tal. Corretamente!
Mas, que
proporção tomaria se o personagem fosse um semideus?
Não deve ser fácil segurar o martelo de Thor, seu peso não é apenas físico.
É preciso ter alma e sangue Azul.
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