Agora sim, o foco é o Clássico.
O jogo dos jogos!
Aqui não tem favorito, não tem posição na tabela, não têm
titulares nem reservas não têm prognósticos nem mães Dinah’s.
Aqui está a semente que dá vida aos dois Clubes da Capital.
É esse jogo que rega, aduba e mantem irrigada a essência do
futebol: a rivalidade sadia.
Porque jogar se não há adversário a altura?
Se não existe o ‘inimigo’ nada oculto que mora ao lado;
Se nesse mundo não existe a namorada vestida com outras
cores; o amigo empunhando outra bandeira e um parente que vai te ligar no
instante seguinte ao término da partida?
Clássico é para os amantes separados.
Eu te amo, tu me amas.
Domingo assinamos um divórcio.
Noventa minutos para amar incondicionalmente somente o
nosso time.
Depois... Dois dias de bicos, cada um virando para o seu lado
na cama, telefonemas perdidos e muita brincadeira para sacramentar a
infantilidade desse sentimento.
E viva o Clássico.
Vivamos o Clássico!
Só não vamos morrer por ele, afinal sempre tem o próximo e
somos todos próximos.
Um comentário:
Sensacional!!!
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