André Tarnowsky em seu blog reproduziu um texto do Roberto Costa, sócio do Avaí.
Roubei os dois últimos parágrafos:
"(...)
A composição do elenco avaiano deste ano não parece
ter seguido uma regra definida, se é que alguma regra tenha sido pensada. Um
time tem de ser montado com jogadores de especificações variadas, para que o
treinador possa, combinando as características de cada um, montar um todo
funcional, objetivo. No Avaí, a par de não se ter qualquer preocupação com o
porte físico (nosso grupo é predominantemente formado de pequenos) os nossos
baixinhos ainda adoram segurar a bola, encerar, e com isso são facilmente desarmados
no tranco. Outro exemplo de falta de filosofia, ou visão: Precisando de um
matador, fomos buscar Adriano Chuva, que em dois jogos nos leva a crer que seja
um atacante de composição, não um definidor. Agora, acenam com mais um
atacante, do Recife. Existe algum bom matador naquelas paragens, em
disponibilidade? Se existe, por que Náutico e Sport vão deixá-lo escapar?
Parece que vamos encher de novo um outro caminhão de ineficazes.
Alguém com critério, por favor, porque parece que no Avaí
não se segue critério algum, alguém que entenda realmente de futebol precisa
assessorar os dirigentes, para que se estabeleça uma lógica de contratações,
com escolha de jogadores segundo as verdadeiras necessidades do time, para que
não se continue dando seguidos tiros n`água, para que se aplique com
inteligência a verba que ainda possamos dispor para contratações. Volto à mesma
tecla, William ou Jobson eram adequados remédios para um dos nossos males mais
dolorosos, mas nossos dirigentes, mal assessorados, preferem privilegiar o
duvidoso em prejuízo do certo, parecem
preferir confiar de novo numa esbanjadora sacola de genéricos. O
resultado, a gente viu uma vez mais, na noite de ontem, onde apenas Marquinhos
mostrou o que é jogar futebol."
* Roberto Costa é associado do Avaí Futebol Clube
Nota da Blogueira:
Assino embaixo.
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