Dizem que torcedor é movido sempre pela paixão.
A paixão é cega.
Esse 'óbvio', não questionável e dogmatizado por especialistas, muitas vezes cai por terra, e mais facilmente ainda, nos gramados onde a bola rola.
É a paixão (cega) do torcedor que elege ídolos, glorifica craques.
Sabiamente.
Digo isso porque desde a despedida de Emerson, do nosso Clube, a torcida Avaiana pede a sua volta. Exige o seu retorno, lamenta a sua saída e espera por ver seu desejo realizado. O retorno do seu ídolo.
Emerson passou pelo Coritiba e pelo Atlético Mineiro.
A um ano e três meses estava afastado dos gramados por lesão.
E eis que surge na mídia o seu nome como uma das possíveis contratações do Avaí para o Brasileiro.
Os 'especialistas' questionaram a capacidade dele voltar após tanto tempo parado: Questionaram sua capacidade física e sua capacidade de ser o mesmo Emerson que vestiu a nossa camisa.
A cega torcida apaixonada comemorou a possibilidade. E ela tornou-se realidade.
Ontem ELE jogou vestindo a sua/a nossa camisa 4 e foi o Emerson do Avaí.
Quando eu o vi pisar no gramado, cruzei minhas mãos e rezei para Maria:
- Maria, interceda junto ao teu filho, nosso salvador Jesus, para que o nosso zagueiro faça um jogo seguro, uma partida fisicamente sem problemas e que seu retorno tenha a graça dos que se comportam guiados pelo força de vontade, pelo bom caráter, pelo talento e pela fé em Deus.
Emerson foi soberano.
Emerson é um Leão.
Emerson é craque.
Emerson é ídolo.
Quando o jogo terminou, gritei:
- É o Emerson, óbvio! Ave, Maria!
(cegamente apaixonada)
Foto original: Marcelo Oliveira/Agencia RBS
Foto original: Marcelo Oliveira/Agencia RBS
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