sábado, 8 de setembro de 2012

Raça e transpiração




Jogo em Joinville é para os fortes.
Hoje não tem essa de quem está melhor na tabela ou quem tem elenco mais qualificado.
Hoje é jogo para vencer na raça, na vontade e na disciplina tática.
Que o nosso técnico consiga, mais uma vez, fazer o Leão urrar e colocar água no chopp alemão.
Suor muito suor.
A pele dos nossos, ao apito final, necessariamente precisa estar pintada de azul.
E o gramado da arena molhado pela nossas pegadas.
Vamos precisar transpirar a raça singular do nosso DNA.
Alle blau!

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Vitória ou Morte!




- “Independência ou morte!”
Conta a nossa história que bradou o Príncipe Regente do Brasil D. Pedro as margens do riacho Ipiranga.
Nós acreditamos e nessa sexta, estamos comemorando a independência do Brasil.
Eis a conquista.

- “Vitória ou morte!”
Vai bradar a torcida avaiana sábado na arena Joinville.
Precisamos dessa conquista.
E também vamos precisar de um regente.
Que um dos nossos desembainhe a espada acima de todas as cabeças e conduza os demais, que trazem no peito o mesmo escudo, pra cima do 'inimigo'.
Ou bradamos nosso grito nesse sábado como o fez D. Pedro, ou permaneceremos na dependência, mais um ano, do distante Príncipe Regente de Portugal, Dom João.

Pra quem não sabe, ou já esqueceu:
Conta á história que João o príncipe do Brasil (destituído em sete de setembro de 1822 por um grito de seu filho), tornou-se príncipe Regente de Portugal porque Maria (sua mãe) enlouqueceu.

Essa história Portugal/Brasil fez 'côsa'.
E esse Avai faz côsa!


quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Hemerson e seus "acompanhantes"


Acho que não me fiz entender no post de ontem sobre o jogo.
Sou fã do Hemerson, sempre fui.
Seu trabalho no Avaí é de quem conhece o riscado.
Ontem fiz algumas críticas sobre a escalação e as substituições, mas não o culpo pela posição do Avaí na tabela. Pela dificuldade de se aproximar e mesmo entrar no G4.
Quando disse que nosso técnico se transformou em 'Arroz', é porque ele é obrigado a acompanhar o 'original'. Porque o 'original' não está contratando jogadores que possam entrar no time e render. 
Render a ponto de nos levar de volta a série A.
Hemerson não faz milagre.
Ele trabalha com o “material” que tem nas mãos.
E o que de melhor ele tem nas mãos, são jogadores que estavam no elenco antes de Marcelinho Paulista chegar.
Mesmo com o título estadual todos nós alertamos que o elenco precisava ser qualificado.
Hemerson não recebeu jogadores que saibam jogar a série B.
Hemerson acompanha obrigatoriamente o acompanhante Marcelinho Paulista.
Ele não tem outra escolha.
Quem escolheu mal foi quem trouxe o gerente atual.

Quanto ao futebol do Julinho, quem o viu jogar na primeira passagem pelo Avaí, sabe porque cobro tanto dele. 
Quanto a Diogo Orlando, é um ótimo reserva. Jogador comprometido e que não se esconde do jogo. Mas seu futebol não vai nos levar a série A. 
Hemerson não tem culpa disso. Ele tem Orlando ou Thiesen. Todos os dois rendem apenas o que sempre renderam. Não vão passar disso. São "acompanhantes", também.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Maria sem Arini é Arroz




Desde que o nosso “interino” assumiu optei por chama-lo de ‘Maria’.
Carismático e profissional competente, ele me conquistou.
Fechou com o grupo e nos deu de presente o décimo sexto titulo estadual.
Mas com ele também estava Arini.
O homem que trouxe para a Ressacada Diego e Cléber Santana.
Os dois jogadores que no jogo de hoje jogaram como sempre.

Maria errou muito hoje.
E o que eu escrever hoje, vai se transformar em “crônica de uma morte anunciada”.
Maria, o competente e independente mas fechado com Arini e o grupo, saiu com o time errado e mexeu errado.

Arini saiu e chegou Marcelinho Paulista.
Os jogadores que esse cara nos trouxe ainda não mostraram nada.
Hoje nos empatamos e demos adeus ao acesso porque nos faltaram jogadores de qualidade e confesso, porque Maria não é mais independente e não tem mais Arini.
A partir de hoje eu passo a chama-lo de Hemerson.

Qual o motivo de começar o jogo com Diogo Orlando?
Qual o motivo que o faz manter Julinho, o manco, como titular e demorar tanto para substitui-lo?
Por que ele tirou Rodrigo Thiesen dos titulares?
Que Marcelinho ainda não disse por que veio e por que alguém o trouxe não vamos saber já.
Meu post anterior fala sobre ser torcedor e estar atendo, e que entre nós deve haver um visionário que daqui alguns anos nos contará porque empatamos o jogo de hoje.

Por que Hemerson escalou Diogo Orlando; por que Hemerson mante Julinho como titular e demora tanto pra substitui-lo?
Empatamos porque Marcelinho não é Arini e Maria já é o Hemerson.
Os dois bebem da mesma fonte.
A fonte que jorra escondida nos porões da Ressacada.


O jogo de hoje e o amanhã



Lá vamos nós pra mais um jogo na Ressacada.
Não tem sido fácil pra nós torcedores.
Mas nunca foi fácil para nós, Avaianos.
Nossas vitórias glorias e conquistas foram, são e serão com suor, raça e magia.
Assim está escrito e continuará sendo escrito nos livros que contam e os que ainda contarão a nossa história.
Hoje esse jogo pela série B, por estar tão perto, pode nos revelar poucas coisas. 
Detalhes deverão passar despercebidos. Mas daqui a alguns anos, quando tudo desse ano estiver mais afastando, distante e pronto para ser escrito, nós saberemos se ele e mesmo eles, os que estarão em campo, farão com que esse jogo faça parte do que ainda está por ser escrito sobre o nosso Avaí.
Detalhes escondidos poderão ser escritos e o resultado ficar escondido ao pé da página.
O tempo é sempre revelador.
Com o passar desse 'Deus-brincalhão' ao som do seu tic-tac, heróis podem se tornar vilões e meros expectadores do hoje, heróis.
Somos nós que vamos escrever sobre nós.
Atentos, mas sempre torcedores.
Hoje vamos torcer. 
Somos muitos. 
Entre nós há de existir ao menos um visionário que contará no futuro o ano presente. 
O Avaí não poderá nunca estar num livro sem nós, torcedores.

Foto: Jamira Furlani (nossa fotógrafa que capta, num click, o hoje e o amanhã)


domingo, 2 de setembro de 2012

Torcer é...




Amanhã estaremos novamente na Ressacada torcendo pelo nosso Avaí.
Torcer é se transformar em goleiro, zagueiro, volante, ala, meia e atacante... Árbitro, bandeirinha, treinador, preparador físico...
Torcer é defender a bola indefensável, marcar o gol desperdiçado, dar sempre o passe certo e jamais desistir de nenhuma bola.
Torcer é nunca errar contra o nosso time, é escalar e substituir corretamente, e dar folego pra que todos corram os noventa minutos.
Mas quando a gente faz tudo isso e no final pinta uma derrota, sabemos que no próximo jogo estaremos ali novamente jogando por todos aqueles vestem a nossa camisa. Mesmo quando a gente acha que alguns deles jamais a deveriam vestir.
- "Não gosto desse e não aprovo aquele".
- "Fulano é craque. Beltrano é pereba."
- "E dizer que no último jogo eu xinguei esse cara. Hoje ele jogou muito".
Temos esse direito, afinal, a gente joga bem em todas as posições. Sempre!
Nós somos torcedores e quando as nossas “marionetes” não repetem os movimentos que ordenamos das arquibancadas, é porque alguns dos nossos “brinquedinhos” estão com defeito de fábrica.
Somos torcedores nós podemos, sim, querer que tudo funcione direitinho ao nosso comando.
Pra fazer tudo isso - O TORCER - se torna necessário estar presente. Estar em campo.
O comando é nosso. 
Mesmo que seja, tão somente, mais uma das nossas infantis fantasias.
Torcer é... amar ser criança!

E o "dispensado" foi campeão



Léo Campos, lateral que foi dispensado pelo Avaí e até hoje nenhum "mortal" sabe porque, sagrou-se campeão da Taça BH pelo Grêmio. 
O jogador apareceu duas ou três vezes no time principal, ano passado, e mostrou qualidade. Neste ano, foi relacionado para o elenco profissional e, depois, emprestado ao Marcílio Dias. Depois a dispensa. E como um passe de mágica, o lateral esquerdo apareceu no Grêmio.



Quanto ao nosso Clube ter "dispensando" esse atleta promissor, com a palavra a direção avaiana.
Fiquem a vontade para usar esse espaço se quiserem explicar ao torcedor os motivos do Clube.
As fotos eu "roubei" do perfil no Facebook do jogador. 
Parabéns, Léo!

A "balada" Avaiana

Julinho - Foto: João Ricardo Ziert-INfoesporte


Nessa “balada” não vamos a lugar nenhum.
Foi mesmo sintomático o desempenho Avaiano em São Caetano.
Falta qualidade.
Diego, Renato e Leandro são bons jogadores.
Bruno e Thiesen são dois volantes que marcam bem e protegem a zaga, mas saída de bola com qualidade não pode ser exigida deles.
Cléber Santana é um baita jogador. Principalmente jogando uma série B.
Os demais são jogadores para compor grupo.
Claro que foram poucos os jogos disputados pela “turma” que o Marcelinho Paulista trouxe.
Mas ontem, ontem quando deveriam mostrar ao menos a vontade dos que querem vencer... Foi um balde da água gelada na data querida.
Julinho é um caso a parte.
E é exatamente ele que não me permite elogiar sem qualquer questionamento o trabalho do nosso Maria.
Maria desde que assumiu a interinidade vem conseguindo vitórias e mesmo um título inesperado, todos nós sabemos e elogiamos quase que diariamente seu trabalho.
Mas o que não sabemos e acho que nunca saberemos, é porque Julinho continua como titular e porque Maria demora tanto para tirar o “lateral” de campo. Sempre que foi substituído, o foi tardiamente. Alias, pra ser mais corneteira ainda, não deveria nem entrar.
A saída do Leandro Silva vai acentuar cada vez mais as dificuldades desse jogador nas partidas.
Nessa "balada", como disse acima, vamos ficar mesmo nos “embalando” entre o sétimo e o décimo lugar na tabela de classificação.

sábado, 1 de setembro de 2012

Sopramos a velinha com derrota

E sopramos a velinha com uma derrota.
Se o nosso lado esquerdo da defesa já era limitado porque Julinho não sabe marcar, com a perda de Leandro Silva e a entrada do Jailton, a avenida se ampliou.
Se alguém duvidava que o Avaí sem Cléber Santana na criação das jogadas inteligentes pela meia deixariam de existir, não duvida mais.
Um jogo fraco do nosso Leão aniversariante do dia.
Camilo não criou; Julinho deve jogar por procuração; Maria se equivocou nas substituições e,  novamente quando olhou para o banco pensando em mexer no ataque...lá estavam Felipe e Carreirinha.
A saída de Bonilha para entrada do Pirão foi um erro. Quem deveria ter saindo em minha opinião era Julinho. A saída do Bonilha (que no último jogo quando caiu pela direita encostando-se a Wagner criou muitas jogadas no ataque) nos deixou sem jogadas pela esquerda e pela direita.  Como a meia cancha não funcionava sem Cléber e a ala esquerda era uma avenida, essas deficiências só poderiam nos transformar num time medíocre.
Não ameaçamos o São Caetano na segunda etapa e na primeira deixaram, por erro do lado esquerdo da nossa defesa, Vandinho sozinho, sozinho, matar no peito e fazer o gol da vitória.
Jogamos muito pouco.
Ainda bem que temos um bom e seguro goleiro.

Impressão minha ou o time estava preguiçoso?
Será que cada um comeu uma torta antes do jogo?

Sabiamente uma Paixão com poucas letras



Formar palavras com as letras do alfabeto e com elas construir frases se torna imensamente difícil, quando se tem a pretensão de externar uma Paixão.
Parece que faltam letras, que o alfabeto é desqualificado. 
Desprovido de mais sinais, torna-se incapaz de fazer o Sentir rasgar a pele e vir a tona.

Pra isso e por isso nascem alguns escolhidos.
Os Poetas.
Mas a paixão não se deixa aprisionar somente por essas poucas almas divinas.
Ela se desloca e desgruda desses poucos.
Esfomeada, devora a todos sem distinção.
Saber escrever sobre ela não lhe intimida nem a limita.
Ela quer todos.

A Paixão por um Clube arrebata e une o excluídos pelas Letras em uma camisa.
Surge Nações.
Minha nação veste Azul e Branco.
Minha paixão é pretenciosa e sem vergonha.
Ouso escrever sem que ela me escolha porque eu a escolhi.
Sabiamente uma paixão com poucas Letras.
AVAÍ.
Paixão pra toda vida.
Parabéns pra mim, pra ti, pra todos nós Avaianos.
Bela escolha!
Primeiro de setembro de 1923 – O ano da Graça.