"Falar é fácil"

Foto: Rafaela Martins/Agencia RBS

- O Cleber e o Marquinhos, eu arrisco a dizer que dentro do futebol brasileiro hoje, guardadas as proporções, é difícil encontrar jogadores com a qualidade que eles têm. Se eu estivesse aqui desde o início, ia montar o time em cima de um esquema, como chego agora, conheço uma base, vi pela internet e TV alguns jogos, tenho uma noção, posso dizer tranquilamente que Cleber e Marquinhos podem jogar juntos, sim. Para eles jogarem juntos, não tenho medo de adiantar: formo linha de quatro, com um volante mais fixo, um segundo volante que sai mais, dois meias e dois atacantes. Daqui a pouco posso mudar. Por exemplo, posso tirar o Marquinhos, um meia que cadencia mais o jogo, não dá para exigir que ele vá até a linha de fundo e volte, até porque quem faz essa função é o Cleber Santana, mas isso não quer dizer que o Marquinhos não marque alguém. Dois jogadores bons, que corram com a bola e para recompor, pode ter certeza que jogam juntos, sim. Uma equipe hoje não é só zagueiro que joga, que marca, ou meia e atacante que atacam, todos fazem essas funções, e com muita intensidade. Vou exigir e vou mostrar que a minha equipe será muito intensa, e não só na hora de atacar, na hora de defender também, rápida, que não espera encurtar o espaço só depois que o adversário já tiver criado o lance, antecipa essa situação, encurtamento de espaço. Falar é fácil, tem que demonstrar, e vou mostrar aos jogadores. - Paulo Turra em entrevista ao globoesporte.com

Nota da Blogueira:
É isso aí Sr. Turra, que não quis vencer o Clássico, falar é fácil.
Estamos na torcida para que o discurso se torne realidade.
É tudo que a nossa torcida deseja.
Vamos ao trabalho!